domingo, 29 de dezembro de 2019

Assembleia Municipal de Sines aprovou a cedência de terrenos para expansão de pedreira.


A Assembleia Municipal de Sines aprovou na noite de sexta-feira, por maioria a proposta do executivo para a cedência de terrenos que integram o domínio privado do Município de Sines à APS — Administração dos Portos de Sines e do Algarve, S.A. para a exploração da pedreira.

A proposta foi aprovada pela maioria do Partido Socialista, enquanto a oposição, a CDU e o Movimento SIM votaram contra.
Nuno Mascarenhas, presidente da Câmara Municipal de Sines, explicou que “a pedreira não vai crescer para o lado da escola”, que “vai ser realizado um estudo de impacto ambiental” e que “a autarquia vai fiscalizar todo o processo para não permitir que sejam causados danos nas habitações mais próximas da pedreira”.
O autarca referiu ainda que “pela primeira vez a câmara municipal vai ser compensada financeiramente pela exploração da pedreira” e que “sem a pedreira dificilmente será possível concretizar as obras que estão previstas para o Porto de Sines”.
Já os partidos da oposição e alguns habitantes mostraram-se preocupados com as “consequências da exploração da pedreira tão perto da escola e das habitações” e lamentaram “a falta de informação em relação a esta questão tão importante para a cidade de Sines”.

quarta-feira, 25 de dezembro de 2019

Sacolas de mandioca que dissolvem na água, e ainda podem alimentar os animais marinhos.


As sacolas de plásticos ainda são motivo de debates no mundo inteiro. Existe uma variedade de tamanhos que o planeta inteiro usa, mas esse problema ambiental causado pelo excesso de plásticos no oceano, está matando os animais marinhos.

O que ocorre, entretanto é que, as pessoas embora reclamem do excesso de plásticos, não mudam os seus hábitos em utilizar sacolas feitas em casa, ao invés de usar as de plásticos, como é o exemplo das sacolas reutilizáveis.

Vamos apresentar-lhes agora uma sacola biodegradável considerada uma grande descoberta para resolver o acúmulo de plástico no planeta e principalmente dos mares . Tratam-se de sacolas feitas com mandiocas 100% biodegradáveis.

Um dos problemas mundial é o excesso de plástico utilizado pela humanidade , 80% desse material vai parar nos oceanos, deixando a fauna marinha comprometida com danos que podem até matar. Os diversos casos com acidentes por causa do plástico, sem dúvida já foram publicados em casos de as baleias e tartarugas que ingerem o plástico.

A ideia dos plásticos feitos de mandioca veio de Kevin Kumala , da Indonésia, que é biólogo e trabalhou para tentar substituir as sacolas plásticas.  A maravilhosa sacola desmancha-se quando entra em contacto com a água, e ainda pode servir como alimento para os peixes por ser da mandioca.

O inventor da sacola biodegradável é natural de Bali, um lugar cercado por mares e lugares paradisíacos. Por dez anos ele estudou nos EUA , mas quando retornou ao seu país, tudo havia mudado. A cidade estava suja e as praias também não tinham condições para banho, e logo Kevim utilizou essa iniciativa ecologicamente perfeita.

Além disso, Kevim tem uma companhia chamada Avani Eco que trabalha com a produção de materiais derivados da mandioca. Devido ao sucesso de seu trabalho, o jovem recebeu o prémio de responsabilidade ambiental, e o seu objectivo é liderar no ramo da invenção de sacolas plásticas biodegradáveis para todo planeta.

O mais importante é que essas sacolas não precisam dos 400 anos para sumir do planeta como as sacolas convencionais. O planeta agradece e os animais marinhos também.

Caroço de abacate vira talher biodegradável no México


Folhas de árvores podem virar pratos, amido de inhame (Que é similar à batata doce), é usado para criar palhinhas e a banana verde transforma-se em diversos tipos de recipientes ecológicos. Estamos falando apenas de algumas das possibilidades que têm surgido para amenizar o impacto que produtos descartáveis têm causado no meio ambiente. Atenta ao mercado, a empresa mexicana BioFase está apostando num subproduto: o caroço de abacate.

Talheres e palhinhas fabricados pela companhia têm a matéria-prima ecológica em 60% das suas composições e outros 40% são formados por compostos orgânicos sintéticos. O produto final promete ser adequado para comidas quentes e frias, além de ser forte o suficiente para não dobrar. Não perdendo em nada para talheres de plástico ou palhinhas tradicionais.

Ao invés de usar fontes de alimento, a principal matéria-prima é um resíduo agroindustrial. Aliás, um resíduo em abundância no México, responsável por 50% do abacate consumido no mundo. A BioFase ainda promete reduzir até 60% o consumo de plástico à base de petróleo, sem que este precise ser tratado de maneira especial ou separado para reciclagem.

Outro ponto interessante é que ele pode ser bastante durável em comparação ao descartáveis plásticos. Quando mantido em local fresco e seco, os talheres são utilizáveis por até um ano. Quanso descartar for inevitável, basta enterrá-los no solo que eles degradam-se em 240 dias. 

Actualmente, a BioFase recolhe as sementes de abacate de empresas que processam abacates para fazer guacamole ou óleo.

domingo, 8 de dezembro de 2019

Designers criam couro vegano feito de cascas de maçã


Nos últimos anos, a indústria da moda está sendo obrigada a se renovar. Uma das mais poluentes e polêmicas, não faz sentido algum que em 2019 algumas marcas ainda produzam roupas com couro e pêlo de animais. No entanto, não adianta substituir o couro animal por material vegano cuja matéria prima venha do plástico. Por isto, duas estilistas canadenses acabam de lançar o couro vegano feito de cascas de maçã.

Com o excedente da indústria de sucos de maçã, a marca de acessórios SAMARA – com sede em Toronto, é responsável por uma linha de produtos inovadora e sustentável. Em entrevista, as irmãs por trás da inovação disseram que desenvolveram o material como um meio de substituir os materiais à base de petróleo que normalmente são usados para fazer ‘couro’ vegano.

Depois de anos de testes e verificações de qualidade, a primeira bolsa 100% vegana  – a Apple Leather Mini, acaba de ser lançada e já está à venda no site por 50 dólares (cerca de 250 reais). Além disto,  parte de todas as compras feitas no site ajuda a enviar uma “mochila movida a energia solar” para uma criança na África Oriental. 

Oliveira com mais de dois mil anos cortada para lenha em Alcobaça


Uma oliveira com mais de dois mil anos terá sido cortada e transformada em lenha em Chão do Galego, uma pequena aldeia da freguesia de Turquel, concelho de Alcobaça. Depois de ter sido mudada de local, a árvore estaria quase seca, mas não totalmente perdida.
A notícia começou a ser partilhada em grupos e páginas de Facebook ligadas a Alcobaça, surpreendendo muitas pessoas que conheciam a oliveira e recordavam histórias de infância passadas no local. O autor da publicação inicial afirma que a árvore teria sido datada pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, avançando que a sua idade era superior a três mil anos.
A única árvore em Portugal reconhecida oficialmente como tendo mais de três mil anos é uma oliveira que existe em Mouriscas, concelho de Abrantes. Com 3.350 anos, a ‘oliveira do Mouchão’ é um chamariz para aquela povoação. Muitos comentários relativamente ao corte da árvore de Alcobaça lamentam o facto de não ter sido também protegida e divulgada.
A oliveira de Chão do Galego, com cerca de 4 metros de diâmetro no tronco, teria sido retirada do seu local em 2012 para uma espécie de vaso com 7 metros, para posterior venda para o Dubai. O negócio acabou por não se concretizar e a oliveira perdeu algum do seu fulgor devido à mudança e aos verões quentes dos últimos anos. Desconhece-se se o dono do terreno tentou outra solução para a árvore antes de a mandar cortar e transformar em lenha no final de novembro.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2019

Companhia aérea neozelandesa aposta em copos de café comestíveis a bordo


O que é melhor do que um bom copo de café? Se perguntar à Air New Zealand a resposta vai ser comer o próprio copo depois de beber. Sim, leu bem. A companhia aérea neozelandesa está a experimentar um novo copo de café comestível de forma a reduzir o desperdício produzido a bordo.

A companhia aérea colaborou com uma empresa da Nova Zelândia chamada Twiice que se dedica a fazer copos feitos à base de plantas, conta a CNN.

Os copos que estão a ser testados nos voos têm, para já, sabor a baunilha e conseguem aguentar a temperatura do café sem derreter.
Segundo a responsável por esta experiência da Air New ZealandNiki Chave, explica num comunicado, a companhia serve cerca de oito milhões de copos de café a bordo por ano. E até agora, os clientes que testaram os copos da Twiice aprovaram o sabor.
Esta não é a única medida que pretendem tomar para tornar os céus por onde passam mais 'verdes'. Em junho deste ano, a companhia anunciou que os temperos para as saladas ou o molho de soja iriam passar a ser servidos em pequenas taças reutilizáveis em vez de pacotes de plástico individuais.



terça-feira, 3 de dezembro de 2019

Istambul: Há um parque nas alturas para caminhar entre as copas das árvores


Na cidade de Istambul, na Turquia, há um parque construído com caminhos entre as copas das árvores para caminhadas. Mas isso não é tudo, também há baloiços e redes para descansar e desfrutar de uma vista única da floresta.
A verdade é que a cidade de Istambul enfrentou um problema: a falta de espaços verdes. Por esse motivo, decidiram instalar o parque nas alturas, entre as copas das árvores, para aproveitar o espaço.
Responsável pela empresa turca de desenvolvimento Bilgili Holding, a equipa de tecnologia da Dror criou um parque conceitual que possui corredores elevados que se cruzam dentro e fora das árvores que ficam no chão. Localizado a 10 km ao norte do centro da cidade, o DROR visa atrair moradores para o parque e, para isso, o plano era preservar a vida florestal existente e complementá-la com estruturas surpreendentes que permitem que as pessoas usufruíssem. O parque está distribuído em várias áreas, mas cada uma diferente da seguinte e oferecendo experiências diferentes.
Na entrada, encontram um lugar para brincar, com baloiços e redes; mais tarde, um caminho flutuante que circunda as copas das árvores e termina com uma zona de trampolins.

domingo, 1 de dezembro de 2019

Autocarro a hidrogénio fabricado em Portugal chega à Europa em 2020


Chama-se H2.City Gold e é o primeiro autocarro da CaetanoBus a usar a tecnologia de pilha de combustível da Toyota no continente europeu.

Com uma autonomia de 400 quilómetros, o veículo pesado de passageiros vem complementar a oferta já existente de autocarros eléctricos da empresa portuguesa, estando as primeiras entregas previstas já para 2020.

O H2.City Gold, que tem a mesma célula de hidrogénio do Toyota Mirai, tem uma pilha de combustível de 60 kW e um motor eléctrico de 180 kW.

Em menos de nove minutos é possível recarregar os tanques de hidrogénio armazenados no tejadilho, o que, aliado à elevada autonomia da viatura, não compromete as operações de transporte na cidade.

O autocarro dispõe ainda de sensores de fuga de combustível e de colisão, de maneira a que, em caso de acidente, o fornecimento de hidrogénio seja de imediato cortado nos tanques.

"A CaetanoBus foi o parceiro ideal para começar o desenvolvimento das nossas actividades de venda de pilhas de hidrogénio", revelou Johan van Zyl, presidente da Toyota Motor Europe.

"Estou ansioso por receber a primeira reacção do mercado a este projecto e expandir o negócio de fornecimento da tecnologia das pilhas de combustível a hidrogénio", acrescentou o responsável.

O presidente da Salvador Caetano Indústria, por seu lado, afirmou que "a nossa parceria com a Toyota foi alargada com sucesso para a criação deste novo autocarro urbano para a Europa."

Ainda de acordo com José Ramos, "este projecto vai permitir às cidades repensar a mobilidade do futuro e melhorar a sua qualidade de vida."

Ara tem um novo modelo vegan a pensar no meio ambiente

A ARA está quase a chegar àquela fase dos “entas”, uma vez que celebrou 48 anos de história em Portugal em dezembro do ano passado. Signific...