sábado, 9 de outubro de 2021

Google introduz rotas amigas do ambiente no Maps

 


A Google introduziu novas funcionalidades no seu navegador Maps para ajudar os utilizadores a tomarem decisões mais ecológicas nas suas viagens. O Google Maps oferece agora um modelo de rotas otimizadas para baixar o consumo de combustível, mas procurando ajudar a chegar ao destino o mais rápido possível. A ideia é ajudar a poupar no combustível ao mesmo tempo que se reduzem as emissões de carbono na atmosfera.

Esta novidade, para já apenas disponível nos Estados Unidos e com data de lançamento na Europa em 2022, faz parte do plano de sustentabilidade da Google, que continua a apontar 2030 para que os seus data centers e campus possam operar 24/7 com energia livre de carbono.

A Google afirma que utiliza inteligência artificial e insights do Departamento Nacional de Energias Renováveis para refinar as rotas traçadas como amigas do ambiente. A gigante tecnológica diz que estas rotas têm o potencial de evitar cerca um milhão de toneladas de emissões de carbono por ano na atmosfera, o equivalente à remoção de 200 mil automóveis das estradas.

A nova opção de rotas que poupam mais combustível é mostrada como opcional à mais rápida. Os utilizadores podem comparar rapidamente a diferença entre as duas rotas e escolher se querem a mais rápida ou a mais poupada e ecológica. Nas definições pode definir por deito se quer sempre a mais rápida, ainda assim.

Ainda no que diz respeito à novidade, existem outras funcionalidades associadas. Quando procura por voos na pesquisa do Google, vai também ver as emissões de CO2 de cada um e aqueles que têm menos emissões são assinalados com medalhas verdes. A ferramenta também calcula as emissões por lugar, sendo que os de primeira classe têm uma maior pegada ecológica porque ocupam mais espaço no avião. Da mesma forma que quando procura eletrodomésticos, tais como fornos, são listadas sugestões de compra para aqueles que são mais sustentáveis e com um custo mais eficiente.

E a lista de sugestões de produtos e serviços mais sustentáveis alastra-se pela pesquisa de hotéis, assim como empresas que tenham pontuações de sustentabilidade no seu portfólio. Nas cidades que ofereçam direções de navegação para bicicletas será identificado no mapa, com indicações de elevação, atualizações de estimativa de chegada, entre outras informações. Em breve as informações sobre as localizações de serviços de oferta de bicicletas e scooters vai ser expandida a 300 cidades pelo mundo.

A Google tem ainda novos programas-piloto em Israel e Brasil, onde está a ser testado o uso de inteligência artificial para otimizar os semáforos, resultando em poupanças de tempo e de combustível entre 10 a 20%, como refere o blog da Google.

ONU declara o acesso a um meio ambiente limpo um direito humano

 


O Conselho dos Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) reconheceu esta sexta-feira o acesso a um meio ambiente limpo e saudável como um direito humano. Apesar das críticas de alguns países, a resolução acabou por ser aprovada com 43 votos a favor e quatro abstenções (da Rússia, Índia, China e Japão).

A Grã-Bretanha, que estava entre os países críticos da proposta, acabou por votar a favor numa decisão surpresa de última hora. Os Estados Unidos, que também se mostravam contra a resolução, não participaram na votação por não pertencerem ao Conselho dos Direitos Humanos, constituído por 47 membros.

A resolução, discutida pela primeira vez em 1990, não é juridicamente vinculativa, mas tem a capacidade de moldar as normas globais. Advogados explicam que poderá ajudá-los, bem como aos ativistas, a desenvolver argumentos em casos que envolvem o meio ambiente e os Direitos Humanos.
A Grã-Bretanha e os EUA levantaram questões legais relativamente ao reconhecimento do direito a um ambiente seguro e saudável.

A embaixadora da Costa Rica, Catalina Devandas Aguilar, disse que a decisão "enviará uma mensagem poderosa às comunidades de todo o mundo que lutam contra as adversidades climáticas de que não estão sozinhas”.

“A nível nacional, este direito demonstrou dar poder às pessoas, particularmente os mais vulneráveis a danos ambientes ou alterações climáticas, para impulsionar a mudança e responsabilizar os governos”, disse Marc Limon, do Universal Rights Group (URG).

“Isso pode explicar por que alguns Governos, como os EUA, Rússia e Reino Unido, não gostam deste direito”, acrescentou, citado pela agência Reuters.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que cerca de 13,7 milhões de mortes por ano, cerca de 24 por cento do total global de óbitos, estejam associadas a riscos ambientais, como poluição do ar e exposição a produtos químicos.

Durante as negociações no Conselho dos Direitos Humanos, com sede em Genebra, a Grã-Bretanha e os EUA levantaram questões legais relativamente ao reconhecimento do direito a um ambiente seguro e saudável. Washington defendia ainda que o reconhecimento de novos direitos poderia diluir os direitos civis e políticos tradicionais.

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