Não há dia em que alguma parte do planeta não arda e África é a campeã dos incêndios, diz a NASA. Acontecem várias vezes ao ano e em diferentes partes do continente e são, sobretudo, fogos agrícolas, com alguns a ficarem descontrolados. Contribuem para fertilizar a Amazónia, a milhares de quilómetros de distância, com fósforo, dizem os especialistas, e até ajudam a arrefecer o planeta. Mas também contribuem para o efeito de estufa.
O continente africano é vítima de 71% dos fogos globais, mesmo que pouca atenção lhe seja dada, diz a NASA. A maioria dos fogos acontece nas épocas secas, na esperança de se preparar o solo para a época da colheita. Há duas épocas distintas, derivadas do clima: entre Novembro e Março, na África subsariana, e Junho a Setembro, no Sul de África.
Os incêndios agrícolas, uma técnica antiga, continuam a ser usados pelos agricultores do continente por serem de baixo custo e tecnologia, com a maioria dos campos agrícolas a terem menos de 100 hectares, explica a NASA. No entanto, é difícil ter-se uma noção de quantos incêndios são ateados e a área ardida, dependendo muito da capacidade dos satélites e análise de imagens. Em 2016, por exemplo, arderam quatro milhões de km/2, segundo os autores de um estudo publicado na revista Remote Sensing of Environment, na edição de Março.
“As cinzas produzidas dão ao solo recém-desmatado uma camada rica em nutrientes para ajudar a fertilizar as plantações”, continua a agência espacial norte-americana, sublinhando que muitas vezes os “fogos ateados para renovar campos agrícolas ficam fora de controlo por causa de ventos e tempestades”. As respostas das autoridades são muito escassas, permitindo-lhes crescer e avançar com pouca resistência pela frente.
Os incêndios são tantos e, por vezes, tão fortes que nuvens de fumo gigantescas se formam, impedindo a radiação solar de chegar ao solo, argumentou o cientista Xiaohong Liu, da Universidade do Wyoming, nos Estados Unidos, num artigo publicado na Proceedings of the National Academy of Sciences. As conclusões basearam-se em dados recolhidos pela Estação Espacial Internacional e em momento algum contradizem o facto de a nuvem de fumo ser prejudicial para o efeito de estufa.
“As cinzas produzidas dão ao solo recém-desmatado uma camada rica em nutrientes para ajudar a fertilizar as plantações”, continua a agência espacial norte-americana, sublinhando que muitas vezes os “fogos ateados para renovar campos agrícolas ficam fora de controlo por causa de ventos e tempestades”. As respostas das autoridades são muito escassas, permitindo-lhes crescer e avançar com pouca resistência pela frente.
Os incêndios são tantos e, por vezes, tão fortes que nuvens de fumo gigantescas se formam, impedindo a radiação solar de chegar ao solo, argumentou o cientista Xiaohong Liu, da Universidade do Wyoming, nos Estados Unidos, num artigo publicado na Proceedings of the National Academy of Sciences. As conclusões basearam-se em dados recolhidos pela Estação Espacial Internacional e em momento algum contradizem o facto de a nuvem de fumo ser prejudicial para o efeito de estufa.
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