segunda-feira, 24 de fevereiro de 2020

Carnaval sustentável: Faça confetti ecológico com folhas de árvores


Uma grande tendência actualmente tem sido a sustentabilidade. E muitas vezes no nosso dia a dia, temos dificuldade em descobrir novos hábitos para serem adoptados a favor do nosso meio ambiente.
Com o carnaval, surge uma ideia incrível: confetti ecológico! Feito a partir de folhas secas ou já caídas das árvores, usando um furador de papel, e já está!
Se está preparado para curtir o carnaval com seus confetti natural e biodegradáveis! E não é só o papel com corante químico do confetti tradicional, a embalagem plástica também será poupada de gerar lixo. E além de tudo, é de graça!
A ideia do engenheiro ambiental Vitor Hugo Sampaio no perfil do instagram Referencial Verde, o ECOnfete é uma solução simples e prática para diminuir o lixo nas ruas nesse período de vários dias de festa.
Uma dica super divertida que vai desde a procura dos materiais para a fabricação até a hora de ir para o carnaval, todo mundo vai adorar entrar na brincadeira. Mais consciência, menos lixo!

domingo, 23 de fevereiro de 2020

Governo vai pagar por árvores que capturem carbono


A luta contra as alterações climáticas é um dos objetivos do Programa de Transformação da Paisagem que o Ministério do Ambiente apresentou.

Questionado pela TSF, o ministro do Ambiente e da Ação Climática, João Pedro Matos Fernandes revelou que o Estado vai pagar a alguns produtores florestais os chamados custos de ecossistema porque "o país não é homogéneo e as situações são diversas. A ideia é consoante os ecossistemas em causa esse valor andará entre os 80 e os 150 euros por hectar/ano".

Quem for proprietário de terras numa zona abrangida pelos Programas de Reordenamento e Gestão de Paisagem vai ter "um contrato a 20 anos para que os proprietários cuidem daquele espaço florestal. Sabendo nós que se as espécies que queremos plantar deverão viver entre 40 e 50 anos ao fim de 20 anos elas já terão um valor económico suficientemente grande para que ninguém se esqueça onde está o seu terreno", defende Matos Fernandes.

Vão ser 20 os Programas de Reordenamento e Gestão de Paisagem e tudo vai começar nas Serras da Falperra e Padrela/Marão e Alvão; Serras da Lousã e do Açor; e, Pinhal do Interior.

Projeto na Sertã quer valorizar madeira de acácia para ser mais fácil combater a espécie


Este será um dos primeiros passos visíveis de uma ideia que nasceu quase ao mesmo tempo que o serQ, em 2015, mas que ganhou força há cerca de dois anos e meio, disse à agência Lusa Alfredo Dias.
A ideia “surgiu porque é uma madeira com um potencial interessante e que é um problema atualmente, porque a sua valorização é muito baixa. É preciso removê-la dos espaços florestais e considerou-se que uma boa ajuda para isso seria valorizar os produtos de madeira de acácia”, vincou.
A espécie, que tem um comportamento invasivo e que beneficia de fogos para se expandir, tem um custo de remoção “oneroso”, sendo que valorizar a sua madeira não deverá cobrir os “custos totais” do seu abate, mas pode pelo menos reduzir em parte as despesas, vincou.
No serQ, correm projetos a diferentes velocidades e com diferentes aplicações desta madeira.
O mobiliário urbano é um dos mais avançados, mas a equipa de investigadores trabalha também nas vertentes da aplicação da madeira com fins estruturais, como vigas ou painéis – investigação essa mais complexa.
Uma das investigadoras do centro, Sofia Knapic, aponta para aquilo que têm estado a experimentar desde a utilização apenas de acácia à conjugação desta com outras espécies, por exemplo, em vigas de madeira.
Porém, a aplicação pode também acabar em áreas menos expectáveis, como é o caso dos instrumentos musicais.
Eduardo Van Zeller, que fez investigação na área do design no serQ, mostra com orgulho duas guitarras elétricas feitas com madeira de acácia – a última em janeiro -, muito superiores “às guitarras de 300 euros” e mais leves cerca de um quilo.
“A acácia é uma madeira rígida, com veios belíssimos e uma estabilidade aparentemente boa” e com uma “ressonância espetacular”, frisou.
Depois de duas guitarras feitas com acácia, o designer de produto quer experimentar esta madeira noutros instrumentos, como xilofones ou baixos.
“Esta é uma espécie invasora, que queremos tirar das nossas florestas. Se conseguirmos dar-lhe um fim enquanto produto era uma mais-valia”, vincou.
Por aquele centro, criado em 2015 numa parceria entre a Câmara da Sertã, a Universidade de Coimbra e Laboratório Nacional de Engenharia Civil, vai-se continuar a testar aplicações da madeira na expectativa de contribuírem para o seu combate no país.
“A nossa expectativa é combater a invasão e queremos que o conhecimento que aqui temos feito tenha uma transferência para a sociedade”, realçou Alfredo Dias, esperando que em breve a indústria possa usar o conhecimento que ali está a ser desenvolvido.

Capim vira matéria-prima para fabricação de canudos biodegradáveis em empresa vietnamita


Os canudos de capim são comestíveis, compostáveis, livres de produtos químicos e conservantes, e mais: Eles são naturalmente biodegradáveis. Não é o máximo?

Se está lendo este texto, é porque provavelmente já está à par de todos os danos causados ao meio ambiente pelo uso de canudos de plástico. Segundo o Fórum Económico Mundial, há 150 milhões de toneladas métricas de plásticos nos oceanos, o que prejudica imensamente a vida marinha.
A indústria do plástico ainda é gigante, com faturamento anual de enorme escala. Em 2016, 6,13 milhões de toneladas do material sintético foram produzidas. Mas, conforme há uma maior conscientização à respeito dos efeitos danosos do plástico sobre o meio ambiente, legislações mais rigorosas e duras vêm sendo sancionadas nas grandes cidades, no mesmo passo em que novas ideias vem surgindo para tentar conter esses danos. E um bom exemplo disso é a empresa vietnamita Ống Hút Cỏ, que tem prosperado com a produção de canudinhos compostáveis, feitos a partir de um tipo de grama selvagem local, que naturalmente vem no formato de tubo.
Quem lidera este empreendimento é o jovem empresário Tran Minh Tien, que busca aproveitar um material abundante na região, o capim, que cresce naturalmente ao longo do Delta do Rio Mecom. De quebra, o produto ainda gera renda para milhares de mulheres artesãs que residem na província de Long An.
O primeiro passo da produção do canudinho ecológico se dá com a colheita às margens do rio. Depois disso, eles são lavados e cortados em tubos do tamanho de um canudo convencional. E o próximo passo é a utilização de uma barra de ferro para limpar a parte interna dos canudinhos e finalmente lavá-los uma última vez.
O produto final é comercializado em restaurantes e lanchonetes, em duas opções: seco ou verde. Na versão verde, ou ‘fresca’, o lote é vendido em pacotes com 100 canudos – todos eles colhidos e embrulhados em folhas de bananeira. Este tipo de canudo dura até duas semanas na geladeira, mas pode ter sua vida útil estendida.
Já os canudinhos secos são deixados ao Sol para secar por 2 ou 3 dias no pós-lavagem. Depois disso, eles são assados no forno. Com isso, sua vida útil pode chegar a até seis meses, quando deixado em temperatura ambiente.
Os canudos de capim são comestíveis, compostáveis, livres de produtos químicos e conservantes, e mais: Eles são naturalmente biodegradáveis. Não é o máximo?
Infelizmente, no momento os canudinhos são vendidos apenas no Vietname, mas a empresa de Tran Minh já estuda a possibilidade de expandir seus negócios para outros países muito em breve.

Cientistas descobrem como produzir eletricidade a partir da humidade do ar


Cientistas na Universidade de Massachussets, Estados Unidos, descobriram uma maneira de criar electricidade a partir da humidade no ar, uma tecnologia que propõem para o futuro das energias renováveis.


Segundo um estudo publicado na passada segunda-feira na revista científica Nature, o método envolve nanotubos de uma proteína condutora, produzida por um micróbio, que converte em eletricidade o vapor de água que existe naturalmente na atmosfera.
Os nanotubos formam uma película à qual são ligados elétrodos que captam a corrente gerada pela reacção da proteína com a humidade do ar.
"Estamos literalmente a tirar electricidade do ar", afirmou o engenheiro electrotécnico Jun Yao, em cujo laboratório foi testado o "Air-gen", que é não poluente, renovável e de baixo custo, podendo ser usado mesmo em condições de baixa humidade.
Ao contrário de outras formas de gerar electricidade, não precisa de vento ou de luz solar e pode mesmo ser utilizado em ambientes interiores, afirmou o microbiólogo Derek Lovley, que há mais de trinta anos descobriu o micróbio Geobacter no rio Potomac, nos Estados Unidos.
Por agora, o Air-gen é capaz de manter a funcionar pequenos aparelhos electrónicos, mas os criadores pretendem alargar a sua capacidade, criando pequenas películas de nanotubos que poderão ser usadas para alimentar monitores de dados vitais ou relógios, que deixariam de precisar de pilhas.
Também esperam conseguir adaptar o Air-gen aos telemóveis, para que deixe de ser necessário carregar os aparelhos.

Câmara compra 9 miniautocarros 100% elétricos para os SMTUC 


O executivo da Câmara Municipal (CM) de Coimbra vai analisou e votou, na sua reunião de quinta-feira passada, uma proposta para a adjudicação de nove miniautocarros 100% elétricos, bem como os respetivos carregadores de baterias, à empresa UIC – Unidade de Indústria Auto Mecânica do Centro, Lda., por 2,8 milhões de euros.


O concurso incluía ainda a aquisição de cinco autocarros elétricos ‘standard’, e respetivos carregadores, mas nenhuma proposta cumpriu os requisitos tendo sido excluídas. Será, por isso, igualmente deliberado o lançamento de um novo concurso público para o fornecimento desses cinco autocarros elétricos, com um valor base de 2,3 milhões de euros.
O objectivo da CM Coimbra é continuar a renovar a frota dos Serviços Municipalizados de Transportes Urbanos de Coimbra (SMTUC) com veículos com melhor desempenho ambiental e reduzir, assim, o impacto negativo das emissões de gases com efeito de estufa e de outros poluentes atmosféricos. Exemplo disso, são os 10 novos autocarros 100% elétricos, que foram apresentados no passado dia 20 de junho, e que em seis meses de utilização já evitaram a libertação de cerca de 250 toneladas de gases carbónicos (CO2) para a atmosfera, depois de cerca de 200 mil quilómetros de estrada, tendo gerado uma economia de cerca de 65 toneladas equivalentes de petróleo.

Já no passado mês de novembro, o executivo municipal aprovou a abertura de um novo concurso público para a aquisição de mais 14 autocarros 100% elétricos para os SMTUC, sendo que a proposta foi dividida em três lotes. O primeiro prevê a aquisição de cinco autocarros ‘standard’, de 12m, mais carregadores, o lote dois de sete miniautocarros, de 7m, mais carregadores e o lote três de dois miniautocarros, de 6m, mais carregadores. Todavia, apenas os lotes 2 e 3 têm condições para serem adjudicados, no caso à empresa UIC – Unidade de Indústria Auto Mecânica do Centro, Lda. que venceu o concurso, pelo valor de 2.832.813 euros (IVA incluído). Isto porque nenhum candidato cumpriu os requisitos para o fornecimento do lote um, o que obriga a que seja lançado um novo concurso, com um valor base de 2.374.500 euros (a que acresce IVA à taxa legal em vigor) e um limite máximo de entrega de 10 meses.

Ara tem um novo modelo vegan a pensar no meio ambiente

A ARA está quase a chegar àquela fase dos “entas”, uma vez que celebrou 48 anos de história em Portugal em dezembro do ano passado. Signific...