O smartphone mais ético do mundo está de volta e com uma nova versão. O Fairphone 3, anunciado nesta terça-feira, continua a missão de tentar convencer os consumidores a usarem um equipamento que é mais amigo do ambiente – pelos materiais que usa e pelo maior ciclo de vida que quer atingir.
A nova versão do telemóvel é constituída por seis peças principais e que são facilmente reparáveis. Aliás, na própria caixa do Fairphone 3 vem uma pequena chave-estrela para que cada utilizador possa fazer as suas próprias reparações se for necessário. No site da Fairphone é possível encontrar as peças de substituição.
Quando partir o ecrã ou o módulo da câmara fotográfica, por exemplo, não precisa de deitar o telemóvel fora por a reparação ser difícil de concretizar. Desta forma pretende-se que o equipamento tenha um ciclo de vida superior ao que é normal – a Fairphone também promete atualizações de software durante cinco anos.
O smartphone é ainda ético nos materiais que usa: tungsténio de zonas livres de conflito; cobre e plásticos reciclados; e ouro de comércio legal. Há planos para melhorar alguns aspetos do equipamento, como encontrar uma fonte mais ética para o cobalto.
Além da questão dos materiais, o novo Fairphone 3 também está incluído num programa de reciclagem de smartphones: a empresa dá 20 euros por qualquer telemóvel que o utilizador entregue em troca ou 40 euros caso o utilizador entregue um Fairphone de primeira ou segunda geração.
Em termos de especificações propriamente ditas, o Fairphone 3 está equipado com um ecrã Full HD+ de 5,7 polegadas, processador Snapdragon 632, 4GB de memória RAM, 64GB de armazenamento interno e uma câmara principal de 12 megapíxeis. O equipamento, que já pode ser reservado, tem um preço de 450 euros e começa a ser entregue a partir do final de setembro.
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