A gigante Microsoft foi alvo de críticas na cimeira do ambiente para a juventude que está a decorrer em Nova Iorque. Os negócios com empresas petrolíferas mostram que o lucro se sobrepõe muitas vezes às preocupações ambientais.
A activista sino-americana Kathleen Ma questionou hoje, na Cimeira da Ação Climática para a Juventude, em Nova Iorque, a credibilidade da empresa norte-americana Microsoft, perguntando se está mais preocupada com o lucro do que com os jovens.
"Se a Microsoft está tão comprometida com a sustentabilidade, porque é que esta semana fez acordos com a Chevron e a Schlumberger [duas empresas do ramo energético] para acelerar a extracção de petróleo", perguntou a activista de 24 anos.
Kathleen Ma, residente em Nova Iorque, que falou em representação da organização não-governamental SustainUS e é uma das 500 jovens activistas convidadas desta cimeira, deixou ainda duas perguntas, entre aplausos da audiência: "Os contratos com a indústria de energias fósseis são mais importantes do que a juventude? Para vocês os lucros são mais importantes do que nós?".
As perguntas, feitas num painel de discussão naquela cimeira organizada pelas Nações Unidas (ONU), foram dirigidas a Lucas Joppa, director da Microsoft para a área do ambiente, presente na sala.
O responsável do gigante informático deu uma resposta lacónica, dizendo que "é uma questão que todo o setor tecnológico atualmente coloca. A Microsoft também".
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