O executivo da Câmara Municipal (CM) de Coimbra vai analisou e votou, na sua reunião de quinta-feira passada, uma proposta para a adjudicação de nove miniautocarros 100% elétricos, bem como os respetivos carregadores de baterias, à empresa UIC – Unidade de Indústria Auto Mecânica do Centro, Lda., por 2,8 milhões de euros.
O concurso incluía ainda a aquisição de cinco autocarros elétricos ‘standard’, e respetivos carregadores, mas nenhuma proposta cumpriu os requisitos tendo sido excluídas. Será, por isso, igualmente deliberado o lançamento de um novo concurso público para o fornecimento desses cinco autocarros elétricos, com um valor base de 2,3 milhões de euros.
O objectivo da CM Coimbra é continuar a renovar a frota dos Serviços Municipalizados de Transportes Urbanos de Coimbra (SMTUC) com veículos com melhor desempenho ambiental e reduzir, assim, o impacto negativo das emissões de gases com efeito de estufa e de outros poluentes atmosféricos. Exemplo disso, são os 10 novos autocarros 100% elétricos, que foram apresentados no passado dia 20 de junho, e que em seis meses de utilização já evitaram a libertação de cerca de 250 toneladas de gases carbónicos (CO2) para a atmosfera, depois de cerca de 200 mil quilómetros de estrada, tendo gerado uma economia de cerca de 65 toneladas equivalentes de petróleo.
Já no passado mês de novembro, o executivo municipal aprovou a abertura de um novo concurso público para a aquisição de mais 14 autocarros 100% elétricos para os SMTUC, sendo que a proposta foi dividida em três lotes. O primeiro prevê a aquisição de cinco autocarros ‘standard’, de 12m, mais carregadores, o lote dois de sete miniautocarros, de 7m, mais carregadores e o lote três de dois miniautocarros, de 6m, mais carregadores. Todavia, apenas os lotes 2 e 3 têm condições para serem adjudicados, no caso à empresa UIC – Unidade de Indústria Auto Mecânica do Centro, Lda. que venceu o concurso, pelo valor de 2.832.813 euros (IVA incluído). Isto porque nenhum candidato cumpriu os requisitos para o fornecimento do lote um, o que obriga a que seja lançado um novo concurso, com um valor base de 2.374.500 euros (a que acresce IVA à taxa legal em vigor) e um limite máximo de entrega de 10 meses.
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