A Câmara de Espinho assume que “o projecto aprovado para a requalificação da Rua 19 colide com a localização de árvores ali existentes”. Confrontada com críticas do PAN, da Junta de Anta e Guetim e de cidadãos do concelho ao abate de dezenas de árvores, a autarquia garante que, se fizesse “de outra forma, não seria possível executar a ciclovia” e defende a qualidade do projecto, que “foi apresentado e discutido em devido tempo”. Um mês e meio depois de cidadãos de Braga se terem mobilizado contra o abate de algumas árvores para a construção de um troço de uma ciclovia, a situação repete-se em Espinho. O município está a requalificar uma importante rua da cidade, que liga a praia, junto ao Casino, à A29 e A41, a nascente, e o projecto prevê a inserção de uma via dedicada para bicicletas. Mas, para isso, assume a autarquia de maioria PSD, foi preciso cortar uma parte das árvores. “O abate não é generalizado”, garante a vereadora com o pelouro das obras municipais, Lurdes Ganicho, explicando que os exemplares saudáveis vão ser replantados noutros locais. As justificações, dadas também num comunicado publicado na respectiva página de Facebook, surgem depois de críticas da junta desta freguesia e de o PAN - Pessoas, Animais e Natureza ter emitido na segunda-feira, uma nota, denunciando a opção. “Só hoje [ontem] de manhã, entre a Av. 24 e a Av. 32 foram abatidas mais de 40 árvores adultas saudáveis! Algumas com mais de 50 anos! Enquanto este post é escrito, o arboricídio continua agora a nascente da rua 19 com o abate indiscriminado de todas as árvores”, escrevia aquele partido na sua página de Facebook.
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