O Swiss Re Institute testou 48 países a cenários de stress para aferir o impacto da mudança climática em cada um. São três os cenários climáticos, com níveis de gravidade variáveis, que serviram para calcular a posição de cada uma dessas economias que, em conjunto, representam 90% do pib mundial num novo índice de resiliência às alterações climáticas com alcance temporal até meio do século.
Na Terra inteira, supondo incremento de 2°C no aquecimento global até 2048, o impacto das alterações climáticas é estimado em 11% do PIB mundial, assume o relatório. “O risco climático é um risco sistémico e só poderá ser abordado globalmente”, afirma Jérôme Haegeli, economista-chefe do grupo Swiss Re, citado no relatório.
Portugal é quarto no New Climate Economics Index, à frente de países como, por exemplo, Canadá e Noruega, e que comparativamente apresentam risco mais elevado de exposição à subida do nível das águas do mar.
No cenário severo, principal referência do estudo que modela outros dois cenários alternativos, considerando que a temperatura suba 2%, o impacto negativo (perdas económicas) para Portugal em resultado das alterações climáticas corresponderão a 6,2% da riqueza nacional (pib). Caso o país cumpra a metas do Acordo de Paris, o impacto negativo terá sido atenuado em 4% no final do horizonte temporal.
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