quarta-feira, 25 de dezembro de 2019

Caroço de abacate vira talher biodegradável no México


Folhas de árvores podem virar pratos, amido de inhame (Que é similar à batata doce), é usado para criar palhinhas e a banana verde transforma-se em diversos tipos de recipientes ecológicos. Estamos falando apenas de algumas das possibilidades que têm surgido para amenizar o impacto que produtos descartáveis têm causado no meio ambiente. Atenta ao mercado, a empresa mexicana BioFase está apostando num subproduto: o caroço de abacate.

Talheres e palhinhas fabricados pela companhia têm a matéria-prima ecológica em 60% das suas composições e outros 40% são formados por compostos orgânicos sintéticos. O produto final promete ser adequado para comidas quentes e frias, além de ser forte o suficiente para não dobrar. Não perdendo em nada para talheres de plástico ou palhinhas tradicionais.

Ao invés de usar fontes de alimento, a principal matéria-prima é um resíduo agroindustrial. Aliás, um resíduo em abundância no México, responsável por 50% do abacate consumido no mundo. A BioFase ainda promete reduzir até 60% o consumo de plástico à base de petróleo, sem que este precise ser tratado de maneira especial ou separado para reciclagem.

Outro ponto interessante é que ele pode ser bastante durável em comparação ao descartáveis plásticos. Quando mantido em local fresco e seco, os talheres são utilizáveis por até um ano. Quanso descartar for inevitável, basta enterrá-los no solo que eles degradam-se em 240 dias. 

Actualmente, a BioFase recolhe as sementes de abacate de empresas que processam abacates para fazer guacamole ou óleo.

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