A Assembleia Municipal de Sines aprovou na noite de sexta-feira, por maioria a proposta do executivo para a cedência de terrenos que integram o domínio privado do Município de Sines à APS — Administração dos Portos de Sines e do Algarve, S.A. para a exploração da pedreira.
A proposta foi aprovada pela maioria do Partido Socialista, enquanto a oposição, a CDU e o Movimento SIM votaram contra.
Nuno Mascarenhas, presidente da Câmara Municipal de Sines, explicou que “a pedreira não vai crescer para o lado da escola”, que “vai ser realizado um estudo de impacto ambiental” e que “a autarquia vai fiscalizar todo o processo para não permitir que sejam causados danos nas habitações mais próximas da pedreira”.
O autarca referiu ainda que “pela primeira vez a câmara municipal vai ser compensada financeiramente pela exploração da pedreira” e que “sem a pedreira dificilmente será possível concretizar as obras que estão previstas para o Porto de Sines”.
Já os partidos da oposição e alguns habitantes mostraram-se preocupados com as “consequências da exploração da pedreira tão perto da escola e das habitações” e lamentaram “a falta de informação em relação a esta questão tão importante para a cidade de Sines”.