A poluição química gerada pela actividade humana ultrapassou a “fronteira planetária”. Segundo o novo estudo liderado pela Stockholm Environment Institute, isso significa que a massa destes poluentes é a superior à capacidade da Terra em contê-los, ameaçando ainda mais os ecossistemas globais.
O plástico é o produto que mais se destaca nessa conta, que também soma outros 350 mil produtos químicos sintetizados, como pesticidas e antibióticos. A nova pesquisa destacou que a poluição plástica, por exemplo, pode ser encontrada desde topo do Monte Everest ao mais profundo oceano.
Essa “fronteira planetária” refere-se aos limites ambientais que permitem aos humanos viverem em segurança. Por outras palavras, a humanidade já produziu tanta poluição química que o meio ambiente torna-se instável para a sua sobrevivência — algo inédito nos últimos 10 mil anos.
A poluição química ameaça os processos físicos e biológicos para o funcionamento da vida, o que inclui pesticidas que matam insectos, peças fundamentais de diversos ecossistemas, além dos clorofluorcarbonetos (CFCs), responsáveis por destruir a camada de ozono.
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