domingo, 22 de maio de 2022

Portugal tem 2 meses para concluir regras de proteção da natureza


O envio de um parecer fundamentado, a segunda etapa do processo de infracção, foi decidido por Portugal "não ter assegurado uma protecção adequada dos habitats e espécies de interesse da União Europeia (UE) através da designação de zonas de protecção da natureza".

Segundo um comunicado do executivo comunitário, "Portugal ainda não propôs todos os sítios que deveria ter, incluindo os sítios marinhos, e os sítios propostos não abrangem adequadamente os vários tipos de 'habitats' e espécies que necessitam de proteção"

Assim, Bruxelas dá dois meses a Portugal para responder e para tomar as medidas necessárias, caso contrário o caso será levado ao Tribunal de Justiça da UE.

A Comissão quer ver assegurada uma protecção adequada dos habitats e das espécies de interesse para a UE através da designação de sítios Natura 2000, tal como é exigido nas diretivas Habitats (de 1992) e Aves (de 2009).

O processo de infracção foi iniciado em 2019, com o envio de uma carta de notificação a Lisboa.

Uma em cada seis mortes no mundo é causada pela poluição




As mortes causadas pela poluição atmosférica e pela poluição química tóxica aumentaram 66% nas últimas duas décadas.

Um novo estudo revelou que a poluição causou uma em cada seis mortes a nível mundial em 2019 - mais do que os números anuais globais de guerra, malária, HIV, tuberculose, drogas ou álcool.

Esta investigação, publicada na passada terça-feira pela Lancet Committee sobre poluição e saúde, revelou que a poluição mata 9 milhões de pessoas todos os anos - quase três quartos das mesmas devido à qualidade nociva do ar.

Segundo o estudo, as mortes causadas pela poluição atmosférica e pela poluição química tóxica aumentaram 66% nas últimas duas décadas, impulsionadas por uma urbanização descontrolada, crescimento populacional e dependência de combustíveis fósseis.

"Os impactos da poluição na saúde continuam a ser elevados, e os países de baixos e médios rendimentos são os que suportam este peso", afirmou Richard Fuller, o principal autor do estudo. "Apesar dos seus elevados impactos sociais, económicos e na saúde, a prevenção da poluição é muito negligenciada na agenda internacional de desenvolvimento."

Depois da poluição atmosférica, a poluição da água foi considerada a segundo ameaça mais fatal, causando 1,36 milhões de mortes precoces em 2019. A seguir, a poluição por chumbo, seguida de "riscos profissionais tóxicos."

A investigação tem como ponto de partida um relatório de 2015 desta mesma comissão, baseado em dados do Global Burden of Disease Study, um esforço de colaboração internacional com base no Institute for Health Metrics and Evaluation.

Nos quatro anos que se seguiram, o impacto mortal da poluição no mundo não melhorou - tornando-a o maior fator de risco ambiental para doenças e mortes precoces, revelou o estudo. Acrescentou ainda que a "ausência de uma política química nacional ou internacional adequada" exacerbou estas mortes.

Natureza ganha destaque na promoção da saúde mental de trabalhadores


A Salvador Caetano promoveu um workshop de Forest Therapy para os seus funcionários

A pensar no bem-estar e na saúde mental dos seus funcionários, a Salvador Caetano, empresa portuguesa que opera a nível internacional em 3 continentes, com mais de 70 anos dedicados à indústria e sector automóvel, promoveu o primeiro workshop de Forest Therapy no seu Bosque Ser Caetano, um espaço verde com seis hectares.

O workshop, que foi realizado em parceria com a Renature e faz parte do programa Ser Sustentável, teve como objectivo levar os colaboradores para a natureza, fazendo-os conectar com o ambiente à sua volta e desconectar do ambiente laboral.

No final da sessão, os participantes foram convidados a utilizarem a natureza como uma aliada diário para desacelerarem e se desligarem do stress.

Este tipo de iniciativas pretende levar as pessoas a voltarem a conectar-se com o meio ambiente, uma conexão que se tem vindo a perder num mundo cada vez mais digital e tecnológico, explica a marca em comunicado.

Em ambiente laboral, a Salvador Caetano salienta que a Forest Therapy incentiva à interação presencial entre colegas, promovendo maior proximidade entre as equipas.

Bosque Ser Caetano combate stress laboral

Tendo por base o conceito “Shinrin-Yoku”, com origem no Japão, nos anos 1980, que significa “receber o ambiente da floresta através dos sentidos – tacto, visão, audição, olfato e paladar” para promover o bem-estar, o Bosque Ser Caetano nasce para garantir a saúde psicológica dos funcionários do grupo.

Portugal é um dos países da Europa que "mais sente e vai sentir" efeitos do ambiente


Segundo o ministro do Ambiente e da Acção Climática, todo o litoral do país "vai obrigar a uma actuação permanente e vigilante". 

Portugal é um dos países da Europa que “mais sente e vai sentir” os efeitos das alterações climáticas, sobretudo com a subida do nível das águas, alertou o ministro do Ambiente e da Ação Climática, na passada sexta-feira.

“Portugal é em toda a Europa um dos países que mais sente, e mais vai sentir, os efeitos das alterações climáticas e dos fenómenos extremos e subida do nível de águas”, apontou Duarte Cordeiro no discurso na cerimónia de assinatura de um protocolo de intervenção para proteger o sistema dunar Mindelo e a Ribeira de Silvares, em Vila do Conde.

Segundo salientou o governante, “todo o litoral vai obrigar a uma actuação permanente, vigilante e persistente de recarga de praias, reposição do sistema dunar, manutenção de estruturas de defesa costeira, de desassoreamento dos sistemas dunar e das barras”.

COP16: cimeira termina sem acordo sobre formas de financiamento

A conferência das Nações Unidas sobre biodiversidade (COP16) terminou, este sábado, em Cali, na Colômbia, sem que os países participantes ch...